O fechamento da pista principal para as obras é justificado, devido à complexidade da tecnologia aplicada ao pavimento: a camada porosa de atrito não permite emendas e, por isso, inviabiliza a realização dos trabalhos em períodos intercalados.
Durante o período das obras, a pista auxiliar poderá receber aeronaves 3C, como o Embraer E-190, Airbus A318 e Boeing 737-700. Para isso, a pista recebeu uma reforma de cabeceira e implantação do sistema indicador de rampa (Precision Approach Path Indicator – PAPI). Com as essas medidas, companhias aéreas e aviação executiva poderão operar voos, respeitando restrições de peso e tamanho de aeronaves, e minimizando o impacto para os 750 mil passageiros e 260 voos que circulam em média no terminal carioca.
Período das obras
A decisão de manter as obras entre os meses de agosto e setembro também observa questões meteorológicas.. Considerando a baixa incidência de chuvas na capital carioca entre esses meses, a probabilidade de interrupções nas obras da pista também é reduzida. De acordo com a Infraero, desde o início do ano, todo o planejamento da obra tem sido discutido com as companhias aéreas que operam no terminal.
Durante o período de obras na pista principal, o Aeroporto Santos Dumont vai realizar serviços de manutenção e capacitação de profissionais. Equipamentos como elevadores, escadas rolantes, raio-x e pontes de embarque passarão por revisões e ajustes.
Em outra frente, a Infraero fará o treinamento de gerenciamento de risco de fauna para bombeiros de aeródromo e fiscais de pátio, aproveitando a flexibilidade nas escalas de trabalho a partir da redução nas operações. Já a área de segurança irá aplicar os cursos de atendimento ao cliente para os agentes de proteção da aviação civil, responsáveis pela operação dos raios-x e detectores de metal; além de um treinamento sobre permanência em área de manobras de aeronaves.