Na semana passada, dia 6 de junho, completou 29 anos da morte do monsenhor Gerardo Magela Pereira. Na ocasião foi celebrada missa por intenção da alma do sacerdote, grande empreendedor de Barão de Cocais, aliado às suas virtudes sacerdotais. Vale relembrar no dia de seu falecimento compareceram políticos, entre eles deputados estaduais José Santana, Agostinho Patrus e Armando Costa, cerca de 30 sacerdotes e dez prefeitos mineiros. Cerca de 5 mil pessoas assinaram o livro de presença à cerimônias fúnebres, que antecederam ao sepultamento, a que compareceram autoridades civis e eclesiásticas.
No dia em que falecer o monsenhor Gerardo Magela, no dia 6 de junho de 1990, foram realizadas duas missas de corpo presente na Matriz Santuário São João Batista do Morro Grande, primeiro projeto arquitetônico de Aleijadinho. A missa foi concelebrada pelo padre João Ribeiro, vigário forâneo de Santa Bárbara, padre Geraldo Gabriel Pinto, de Itabirito e ex-coadjutor de monsenhor Gerardo Magela e padre Tarcísio Moreira, vigário de Barão de Cocais. A segunda missa foi celebrada pelo padre Dario de Freitas, da Rádio Inconfidência (BH) e ex-fundador do Círculo Operário de Barão de Cocais. No dia seguinte, 7 de junho, às 10h, foi concelebrada pelo ex-arcebispo de Mariana, dom Oscar de Oliveira, monsenhor Vicente Dilascio, representante do arcebispo de Mariana, dom Luciano Mendes de Almeida e mais de 30 sacerdotes. Pelo menos 28 coroas fúnebres atestaram o prestígio que tinha o monsenhor Gerardo Magela na região, principalmente na paróquia de São João Batista, de Barão de Cocais, onde permaneceu durante 39 anos e, ao se despedir da vida, deixou órfãos os fiéis da comunidade que o acolheu em 11 de fevereiro de 1951. Ex-colaborador da Folha Cocaiense, na sua primeira década de 1960, ele escreveu seu último artigo “Uma tradição que revive”, datilografado pelo jornalista Leonel Soares Marques, que o enviou para o então jornal Barão de Cocais-Extra, editado pelo jornalista José Leite Carlos Pereira, que publicou o artigo na capa da primeira página, com seu retrato sob o título “Adeus Monsenhor!”
*Leonel Marques, de Barão de Cocais