Irmã Dulce, também conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”, será canonizada no Vaticano nete domingo (13), junto com outros quatro beatos: John Henry Newman, Giuseppina Vannini, Maria Teresa Chiramel Mankidiyan e Margarida Bays.
A vida de Irmã Dulce, que nasceu em Salvador, foi marcada por ações de caridade e assistência aos mais pobres. A vocação para ajudar o próximo se manifestou bem cedo, quando ela ainda era criança. A religiosa, conhecida como o Anjo Bom da Bahia, se tornará a primeira santa nascida no Brasil.
Irmã Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, é recordada por sua obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Após canonização, a beata levará o nome santo de Santa Dulce dos Pobres e seu dia será celebrado sempre no dia 13 de agosto, a partir de 2020.
Primeira missa
A primeira missa, em solo brasileiro, em homenagem à Irmã Dulce, pós-canonização, acontecerá oito dias após o Anjo Bom da Bahia ser elevada, no Vaticano, à honra dos altares, portanto, no dia 20 de outubro, às 16h, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Além desta novidade, o arcebispo primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, falou ao Portal da CNBB sobre o processo de preparação e o impulso que a canonização da Irmã Dulce dará à dimensão da caridade, um dos quatro pilares das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. “Nesse sentido, Irmã Dulce tem muito a nos ensinar: mais do que nos deixar uma reflexão sobre a importância do amor aos mais necessitados, nos deixou um exemplo concreto, pois foi ao encontro de quem sofre e os socorreu”, disse. Veja a íntegra da entrevista com dom Murilo.