Justiça interrompe Red Bull Minas Riders em Barão de Cocais

O britânico Graham Jarvis foi proclamado vencedor da prova (Foto: Marcelo Maragni/Red Bull Content Pool)

Os pilotos que participaram da competição internacional do Red Bull Riders encerraram a prova em Barão de Cocais, reunindo-se no espaço de eventos José Furtado, onde não houve largada para as trilhas de Belo Horizonte e Nova Lima (Honório Bicalho), com as provas sendo suspensas por decisão judicial. Foram completadas as trilhas de Ouro Preto a Barão de Cocais quando foi antecipado o fim do evento esportivo internacional.
Uma liminar concedida pela 14ª Vara Cível de Belo Horizonte, a pedido do Ministério Público, forçou a antecipação do fim da prova Red Bull Riders. O descumprimento da decisão judicial acarretaria uma multa de R$ 100 mil por dia aos organizadores -o Moto Clube Fast Motos Brothers e a empresa Xventure. Com isso foi cancelada a chegada dos pilotos no Espaço de Eventos José Furtado, prevista para ocorrer a partir das 14h de sexta-feira. Além disso, os competidores foram orientados pela direção da prova a não entrar em Barão de Cocais com as motos e seguirem direito para o hotel. A Polícia Militar do Meio Ambiente manteve a equipe no local do evento e também no hotel para apreender as motos que chegassem.
Um dos motivos alegados para o embargo da prova foi a falta de documentação obrigatória por parte dos organizadores. Também foi informado que as trilhas teriam sido abertas. Apesar disso, o romeno Martin Freinamedetz, da empresa Xventure, distribuiu Nota garantindo que a documentação estava regular. Até o começo da noite de sexta-feira ainda havia expectativa de que os advogados da organização da prova conseguissem reverter a liminar judicial. Mas, por volta das 20h, o cancelamento da etapa de Belo Horizonte e depois Nova Lima (Honório Bicalho) foi anunciado.
Eram cerca de 21h quando três caminhões trazendo as motos apreendidas em Ouro Preto chegaram ao hotel em Barão de Cocais. Os organizadores pagaram a multa e retiraram as motos do pátio credenciado naquela cidade. A explicação era de que o Código de Trânsito Brasileiro só permite a circulação em vias públicas de motos emplacadas -o que não acontece com as de competição, que por isso devem ser transportadas em reboques.
*Leonel Marques

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