Causou pesar nos meios jornalísticos de Minas Gerais e do Brasil (noticiado no Globonews) a morte do jornalista Dídimo Paiva, 90 anos de idade, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), entre os anos de 1975 e 1978, durante o regime militar. Dídimo Paiva era natural de Jacuí (MG) e trabalhou em jornais do Rio de Janeiro, na TV Globo e no jornal Estado de Minas – Diários Associados, em Belo Horizonte. Ele foi no jornal mineiro, instalado na rua Goiás nº 37, editor dos cadernos Nacional, Internacional e de Opinião, quando o jornalista cocaiense Leonel Soares Marques, trabalhava na Editoria de Interior, como repórter-correspondente de Barão de Cocais, Santa Bárbara, Catas Altas, Bom Jesus do Amparo e São Gonçalo do Rio Abaixo. As matérias de Dídimo Paiva, influenciaram muitos jornalistas na redação do jornal Estado de Minas, entre eles Leonel Marques e Anna Cristhina Sartoris. Um documentário sobre o jornalista Dídimo Paiva foi feito pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no programa Memória & Poder, com duração de uma hora sobre a sua vida e obra. Durante o período do regime militar no governo brasileiro (1964-1985), o jornalista Dídimo Paiva, foi muito corajoso e reconhecido em sua luta nesse período, quando a imprensa era reprimida na época da ditadura. Dídimo sempre teve uma postura de vanguarda, tanto no jornalismo quanto na luta sindical, conta o presidente do SJPMG, jornalista Alessandro Melo. Por meio de Nota para imprensa, a Casa do Jornalista, em BH, disse que Dídimo Paiva era referência para todos jornalistas. Dignificou e elevou a profissão, deixando seu exemplo para as gerações de jornalistas que o sucedem, informou a nota. Dídimo Paiva deixa a mulher, cinco filhos e sete netos, além de dois livros sobre a sua vida.
Leonel Marques