Desde o início da crise, em 2014, o país perdeu 74,2 mil empresas e organizações
O total de empresas em atividade no país era de 5 milhões em 2017, o pior resultado desde 2010, quando totalizava 5,1 milhões.
Desde o início da crise econômica, em 2014, o número de empresas recuou em 74,2 mil e a população assalariada diminuiu em 3,2 milhões.
Esses resultados, divulgados hoje, quarta-feira (26) pelo IBGE, são do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), que reúne também organizações da administração pública e entidades sem fins lucrativos.
O estudo mostra que entre 2007 e 2013, houve um crescimento contínuo no número de empresas, passando de 4,4 milhões para 5,4 milhões. Em 2014, no entanto, esse número recuou em 288,9 mil organizações e, apesar do pequeno aumento de 11,6 mil em 2015, nos dois anos seguintes o número voltou a diminuir 64,4 mil em 2016 e 21,5 mil em 2017.
O pessoal ocupado assalariado cresceu em todos os anos entre 2007 e 2014, período em que foram gerados 11,6 milhões de novos postos de trabalho formais, totalizando 48,3 milhões, o nível mais elevado da série histórica. Mas, em 2015 e 2016, esse movimento se inverteu com a redução de 3,7 milhões de postos. Esse número voltou a crescer em 2017, com 550,7 mil novos postos, totalizando 45,1 milhões de ocupados.
“Vemos que houve redução importante nos últimos anos e está difícil para as empresas se estabelecerem e gerarem empregos. Por isso, tanto em número de empresas como em pessoal assalariado, estamos em um patamar do início da década passada”, ressaltou a analista da pesquisa, Denise Guichard.
*IBGE Notícias