O presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões, avaliou como “bastante satisfatório” o Plano de Safra lançado pelo Governo Federal nesta semana, em Brasília. A avaliação foi feita por Roberto Simões na abertura da Megaleite que acontece no Parque de Exposição da Gameleira, em Belo Horizonte.
“Várias das reinvindicações da CNA e das suas Federações foram contemplados. Tivemos boas notícias, como o aumento de recursos para o seguro rural. No ano passado, foram R$ 400 milhões. Esse ano, R$ 1 bilhão. É uma importante melhoria, diminuirá os riscos da agricultura”.
Para ele, outro destaque foi a união dos planos de safra.
“Esse ano teremos um só plano, contemplando todos os produtores, grandes ou pequenos. Parabenizamos a ministra Tereza Cristina, que convenceu a equipe econômica do Governo de que o setor precisa de tratamento especial, pela sua capacidade de mover a economia e de gerar recursos para o país”.
O Plano Safra 2019/2020, lançado esta semana, prevê R$ 225, 59 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional, abrangendo pequenos, médios e grandes produtores, todos juntos em um único plano após 20 anos.
Do total, R$ 222,74 bilhões são para o crédito rural (custeio, comercialização, industrialização e investimentos), R$ 1 bilhão para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) e R$ 1,85 bilhão para apoio à comercialização.
“Toda a agricultura, independentemente de seu porte, desempenha papel fundamental para garantir a nossa segurança alimentar e de nossos 160 parceiros comerciais. Então essa é a primeira vez, depois de muito tempo, que lançamos um único Plano Safra. Fato que merece ser realçado: temos enfim uma só agricultura alimentando com qualidade o Brasil e o mundo”, disse a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) no anúncio, acompanhado por diversos ministros, secretários do ministério, parlamentares e representantes dos setores agrícola e pecuário.
O presidente Jair Bolsonaro elogiou a construção conjunta da equipe de governo para o Plano Safra e destacou inovações como a disponibilização de recursos, R$ 500 milhões, para os pequenos produtores aplicarem na construção e reforma de suas casas.