No recuo de 0,3% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2019, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram quedas na produção. Entre as atividades, as principais influências negativas foram em: outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1,0%). Os dois primeiros têm quedas após taxas positivas em junho (0,9% e 1,5%, respectivamente); já o setor de produtos alimentícios apontou o terceiro mês seguido de queda, acumulando perda de 3,3% nesse período.
Outras contribuições negativas relevantes foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%, eliminando o avanço de 0,8% do mês anterior) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,6%, acumulando perda de 4,6% em dois meses consecutivos de recuo). Por outro lado, entre os 15 ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi registrado por indústrias extrativas, que cresceu 6,0%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% nesse período. Esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 24,5%.