Barão de Cocais: Fonte do Fim secou atrás da Igreja Universal

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Moradores de Barão de Cocais estão reclamando ao prefeito Décio Geraldo dos Santos, pelo esgotamento da água potável da Fonte do Fim, ponto de encontro das antigas lavadeiras cocaienses. Com a construção do prédio da Igreja Universal, na esquina da rua Pedro Queiroga (que dá acesso à Vila São Geraldo) com a avenida Getúlio Vargas, a tricentenária Fonte do Fim, que abastecia os antigos moradores da cidade, parou de jorrar água potável. A região faz parte da Área de Preservação Ambiental (APA). Presume-se que com a construção do prédio da Igreja Universal, o lenço freático rebaixou com o estacamento, não havendo o necessário dreno do terreno, o que teria ocasionado a falta de água na bica existente.
Outra obra na Área de Preservação Ambiental (APA) foi o desvio da água pluvial do bairro da Lagoa, no Conjunto Habitacional Monsenhor Gerardo Magela. Toda a água de chuva do bairro foi desviada para os quintais das casas construída ao longo da avenida Getúlio Vargas, provocando enchentes e inundações nas residências em épocas chuvosas, a partir de outubro.
Moradores da cidade, prejudicados com a situação, reclamaram às autoridades municipais desde o mandato do ex-prefeito Geraldo Abade até o mandato atual, para que se possa corrigir o erro sugerido pelo então vereador Reginaldo Santos (Fubá), ex-presidente da Câmara Municipal. O comerciante João Benedito Coelho (João do Fogão), o odontólogo José Benício Corradi e a dona de casa Emérida Morais, são os mais prejudicados em época de chuva, pois a água pluvial invade as suas casas, destruindo tudo.
Todo ano a tragédia se repete e nenhum prefeito se dispôs ainda a corrigir a obra feita há quase vinte anos. Os moradores da avenida Getúlio Vargas já acionaram a Justiça e reclamaram dos ex-prefeitos Geraldo Abade (autor da obra), Armando Verdolin (dois mandatos) e ao atual prefeito Décio Geraldo dos Santos, que prometeu corrigir a obra no bairro da Lagoa. Eles estão apreensivos com a chegada do tempo chuvoso a partir de outubro, tempo necessário que resta para atender os moradores da avenida Getúlio Vargas e que evitariam prejuízo de bens materiais de todos os anos.
*Leonel Marques

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