Capela de Nossa Sra Aparecida completa 105 anos

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A capela de Nossa Senhora Aparecida, situada no alto do morro do canteiro de obras da Usina Barão de Cocais/Gerdau, abrirá as suas portas para a comunidade cocaiense para a celebração da missa festiva, nesta quinta-feira, 12 de outubro, às 9h, feriado nacional em honra à santa, Padroeira do Brasil, cujo santuário em Aparecida do Norte comemora 300 anos de fundação.

A capela foi construída em 1912, no distrito de São João do Morro Grande (hoje, Barão de Cocais) pelo fazendeiro e comerciante Antônio Raimundo Caldeira (Nico Caldeira), como pagamento de uma promessa por ter ganho na loteria, uma fortuna para a época. Nico Caldeira também construiu outra capela, a de São Benedito, no bairro do mesmo nome, em 1914, no local em que os bandeirantes fincaram a Cruz de Malta portuguesa, dando-se por descoberto o arraial de São João do Presídio do Morro Grande, no dia 29 de agosto de 1704. A capela de São Benedito, também centenária, completou 103 anos de fundação neste mês de outubro.

Novo cruzeiro
Está programado para este dia 12 de outubro a bênção de inauguração do novo cruzeiro, em substituição ao antigo, de 1955, erigido no alto do morro da Vila São Geraldo, no centro de Barão de Cocais, onde se transformou em mirante para os visitantes. Posteriormente, foi construída uma capela, na década de 1970, também em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. O novo cruzeiro foi erigido graças a parceria da Gerdau e Construtora São João do Morro Grande e outras empresas e voluntários cocaienses.

A madeira de lei é de maçaranduba, conhecida como argelim, e foi doada pelo Depósito SJ Materiais de Construção. A haste principal do cruzeiro mede 12m de altura e os braços, seis metros de ponta a ponta. O peso total é de três toneladas. A obra da base para o novo cruzeiro começou no dia 16 de agosto e foi concluída em setembro. Foi concluído o encaixe das duas peças de madeira e a peça de aço, que sustenta o meio e também o pé.
Tudo foi levado de caminhão, evitando a procissão em que os fiéis carregaram o antigo cruzeiro de duas toneladas, encimado por dois missionários que pregavam, numa epopéia inesquecível, ocorrida em 1955, há 62 anos.
*Leonel Marques

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