Crise financeira se agrava na Prefeitura de Barão de Cocais

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O prefeito de Barão de Cocais, empresário e odontólogo Décio Geraldo dos Santos, decretou na semana passada, situação de calamidade financeira na Prefeitura cocaiense. Nesta terça-feira, a Prefeitura publicou uma nota que aderiu à paralisação do Executivo, dispensando funcionários por um dia (exceto das atividades essenciais), e o prefeito Décio dos Santos, participaria do protesto organizado pela Associação Mineira dos Municípios (AMM) marcado para esta terça-feira, que inclui uma concentração em frente à Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a partir das 13h e carreata até o Palácio da Liberdade, onde o governador de Minas despacha.

A manifestação é para cobrar os repasses do governo de Minas que estão em atraso. A dívida do Estado com a Prefeitura de Barão de Cocais já é de R$ 9 milhões e a demora no repasse tem causado preocupação e agravado cada vez mais a crise financeira do município cocaiense, que já encontra dificuldade para quitar a folha de pagamento dos servidores municipais, podendo até mesmo escalonar os pagamentos dos vencimentos. Para resolver o impasse, foi nomeada uma comissão de gerenciamento da crise, da qual fazem parte o prefeito Décio dos Santos, o vice-prefeito Lourival Ramos, a secretária do Executivo, Gislaine Sílvia Fonseca Salles, o responsável pelas secretarias de Saúde, Planejamento e Administração, Rafael Teixeira Soares Pereira, a secretária de Fazenda, Camila Fernanda de Freitas Ângelo, a secretária de Controle Interno, Raquel Braga Machado Aguiar e o procurador geral do Município, advogado Leandro Fontana.

Esta comissão vai gerir os recursos municipais e determinar quais serão as prioridades e onde deverá ser aplicado o dinheiro durante o período de vigência da situação de calamidade financeira, durante 120 dias e que pode ser prolongado por mais 90 dias, caso a situação da Prefeitura se mantenha inalterada.
*Leonel Marques

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