A Secretaria de Política Econômica revisou para 0,8% a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil em 2019. A nova projeção, que faz parte dos indicadores macroeconômicos da grade de parâmetros que fundamentam o processo orçamentário, foi divulgada nesta sexta-feira (12), durante a coletiva de lançamento do Boletim Macrofiscal.
O secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior, destacou, no entanto, que para o país retomar o crescimento é necessário um conjunto de reformas de reequilíbrio fiscal na qual a Nova Previdência assume papel central. “Se olharmos para o quadro da política econômica a parte fiscal é o núcleo. Então o que precisamos fazer primeiro? Ajeitar a casa para então seguirmos com outras medidas”, disse ele.
O secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, salientou que o Brasil deve realizar em breve reformas que estimulem a produção e o emprego. “Temos urgência de resolver o problema fiscal e a Nova Previdência é o primeiro passo para isso. É importante também que melhoremos a produtividade, para que o país não permaneça em um cenário de baixo crescimento econômico”, destacou.
Inflação
As projeções de inflação de preços ao consumidor também foram divulgadas. A estimativa do IPCA passou para 3,8%, enquanto que a do INPC foi mantida em 4,0%. A nova estimativa demonstra a expectativa de que a inflação permaneça controlada, inclusive com patamar abaixo da meta.