No dia 12 de outubro, dia da padroeira do Brasil, a Gerdau abriu os portões da Usina Barão de Cocais, para os visitantes assistirem missa em louvor a Nossa Senhora Aparecida, oficiada pelo diácono José Apolinário dos Santos, na capela de Nossa Senhora Aparecida, que completa este ano, 107 anos de fundação, construída no canteiro de obras da usina cocaiense. Cerca de 1.200 fiéis participaram da celebração, que contou com a colaboração da líder comunitária Janete Vieira, que coordenou as homenagens à santa padroeira. O assessor administrativo da empresa, Flávio Santos, saudou os visitantes, anunciando que a Gerdau bateu recorde sem acidentes neste ano. Depois da missa, foi publicado a história da Capela Nossa Senhora Aparecida, assinado pelo jornalista e historiador Leonel Soares Marques. A história resumida narra que o comerciante e fazendeiro Antônio Raimundo Caldeira (Nico Caldeira) cumpriu uma promessa ao ganhar uma fortuna na loteria, de construir duas capelas: uma, no alto do morro da futura usina Morro Grande, em louvor a Nossa Senhora Aparecida, erigida no dia 16 de novembro de 1912 e a outra capela em homenagem a São Benedito, em 1914, no bairro do mesmo nome. Quando a Cimetal Siderurgia adquiriu a usina Barão de Cocais, em 1976, fechou para visitação pública, a capela e transferiu a imagem da santa para a capela da Vila São Geraldo, o que, segundo os devotos, teria provocado a falência da empresa, adquirida em leilão pelo Grupo Gerdau, em 1989. A nova empresa, numa atitude de seus diretores, foi realizar a restauração da capela, que estava em ruínas. Também reabnriram para a visitação dos fiéis devotos da santa, cuja imagem foi recolocada no altar. A Gerdau, mantém a tradição de rezar missa na capela, abrindo sempre os portões da usina, para a satisfação da população católica de Barão de Cocais.
Leonel Marques, de Barão de Cocais
Barão de Cocais: Capela N. Sra. Aparecida completa 107 anos
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