Balneário Camboriú pode ter porto com terminal de passageiros exclusivo

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Projeto do terminal de passageiros exclusivo de Balneário Camboriú.

Projeto do terminal de passageiros exclusivo de Balneário Camboriú. Crédito: Divulgação

O Brasil pode ter o primeiro porto com terminal de passageiros exclusivo para cruzeiristas. O Ministério da Infraestrutura assinou, nesta quarta-feira (25), o contrato de adesão em Terminais de Uso Privado (UTPs) que permite a construção do porto de Balneário Camboriú pela empresa PDBS.

O porto de Balneário Camboriú é o primeiro passo de um projeto que pretende construir 15 instalações voltadas para o turismo marítimo em todo o Brasil. A expectativa é de atrair mais empresas do setor de cruzeiros, mais navios para a costa brasileira, e aumentar significativamente o número de turistas e o impacto econômico do setor.

“Para que o turismo seja desenvolvido, precisamos de infraestrutura. O BNDES vai oferecer linhas de crédito para o financiamento de portos para receptivo de turistas. Serão pelo menos 15 portos, sendo o primeiro deles o de Balneário Camboriú. Exatamente para dar condições aos navios de aportarem e conseguirem fazer com que os turistas tenham acesso às cidades na costa brasileira. Isso é fundamental para girar a economia”, destacou o ministro Marcelo Álvaro Antônio.

Segundo dados da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), o país recebeu sete navios e teve 462,3 mil cruzeiristas na temporada 2018/2019, o que gerou uma movimentação de R$ 2,083 bilhões. Foram oferecidos quase 500 mil leitos no período, número 15% superior ao da temporada passada, e os navios registraram 100% de ocupação. Os turistas tiveram um tempo médio de permanência de 5,5 dias e um gasto médio de R$ 2.929. Em cada cidade de escala, o impacto econômico médio gerado pelos cruzeiristas foi de R$ 581,35.

O Ministério do Turismo infomou que em termos de empregos, a temporada 2018/2019 gerou 31,9 mil postos de trabalho na economia brasileira, resultado 15,3% superior ao número alcançado em 2017/2018. Deste total, 2,1 mil foram de tripulantes dos navios e 29,8 mil de empregos diversos. Foi o melhor resultado das últimas quatro temporadas.