As últimas chuvas que caíram em Barão de Cocais, deixaram um rastro de destruição na cidade como queda de árvores, e destelhamento de casas e prédios como o do Centro de Referência histórica (Museu CRH), ex-Cine Rex, situado na praça Alencar Peixoto (Praça da Matriz) e Biblioteca Lulu Vital, na avenida Getúlio Vargas, próxima da Igreja Universal. No Museu CRH, inaugurado em 2011, o estrago foi ainda maior, estragando documentos, fotos, retratos, diplomas, galerias de vultos históricos, além da biblioteca, contendo livros que contam a história de Minas e do Brasil.
Devido às chuvas, o telhado ficou com falhas provocando um rombo, por onde passa a água de chuva. A Prefeitura de Barão de Cocais está providenciando a interdição do local, após conclusão do projeto de reformas que está para ser concluído na Secretaria Municipal de Obras. O Museu CRH, durante a festa estará funcionando no prédio do Museu de Cocais, na Vila Colonial de Cocais, distante uns 10km do centro urbano. O funcionário da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Caio Lage, esteve no Museu CRH, vistoriando os estragos, anunciando o fechamento temporário, para que o prédio seja restaurado.
Quanto ao prédio da Biblioteca Lulu Vital, o estrago da chuva foi menor e as providências foram tomadas rapidamente pela paróquia São João Batista (Centro), responsável pelo imóvel. O representante da paróquia, diácono José Apolinário dos Santos Filho (Apolinário) agiu rapidamente, contratando pessoas para proceder reparos no telhado e no interior do prédio da Biblioteca Lulu Vital, que foi avariado em proporção menor em relação ao prédio do Museu CRH. Os livros e os computadores foram preservados, segundo a coordenadora Luciana Cristina Ferreira. Ela informou que a biblioteca tem muita frequência de público, composto de estudantes do Enem, EJA e dos 2º e 3º graus, do ensino médio. Ainda, jovens, crianças e adultos como donas de casa, pesquisam livros para trabalhos escolares de seus filhos. Cerca de cinco a dez visitas diárias, dependendo do calendário escolar que pode ser maior a procura de alunos, utilizam a Biblioteca Lulu Vital, que funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 16h. Na área externa do prédio, a coordenadora Luciana Cristina alerta às autoridades sobre uma árvore de oito metros de altura, cujas folhagens caem no telhado, entupindo as calhas e provocando infiltrações. Os galhos da árvore já atingiram a fiação elétrica, ocasionando quedas na avenida, obstruindo o trânsito. Devido a altura da árvore, que deve ser podada, as atenções devem ser dirigidas à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que deve tomar as providências necessárias, segundo a afirmação do advogado Felipe Mourão, que possui seu escritório de advocacia próximo ao prédio da Biblioteca Lulu Vital.
*Leonel Marques