O índice acumula alta de 4,62% no ano e de 3,33% em 12 meses.
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,19% em novembro. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,77%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,62% no ano e de 3,33% em 12 meses. Em novembro de 2018, o índice havia registrado queda de 0,16% no mês e alta de 10,25% em 12 meses. Os dados são da pesquisa da FGV divulgados hoje (18)
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,25% em novembro. No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,16%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais subiram 0,23% em novembro, após registrar taxa de 0,04% em outubro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,34% para 1,17%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,45% em novembro. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,33% em outubro para 0,82% em novembro. A principal contribuição para o recuo da taxa do grupo partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 7,43% para 2,40%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,54% em novembro, após alta de 0,30% no mês anterior.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 2,24% em outubro para -0,36% em novembro. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: minério de ferro (4,16% para -9,47%), café (em grão) (4,70% para -0,76%) e leite in natura (-0,07% para -1,76%). Em sentido ascendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens milho (em grão) (5,27% para 9,33%), bovinos (1,64% para 4,19%) e cana-de-açúcar (-0,23% para 1,48%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,03% em novembro. Em outubro, o índice havia registrado queda de 0,06%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação, cuja taxa passou de -0,64% para -0,07%. Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item frutas, que registrou alta de 0,46% em novembro, após cair 5,31% em outubro.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (0,14% para 0,43%), Despesas Diversas (0,11% para 0,34%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,31%). As contribuições para estes movimentos partiram dos seguintes itens: roupas (0,32% para 0,53%), cigarros (0,17% para 0,73%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% para 0,53%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,24% para -0,15%), Habitação (-0,02% para -0,14%), Transportes (0,21% para 0,14%) e Comunicação (0,34% para -0,09%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: passagem aérea (-0,16% para -4,44%), tarifa de eletricidade residencial (-1,06% para -1,58%), óleo diesel (3,02% para 1,67%) e tarifa de telefone móvel (0,97% para -0,13%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,20% em novembro, após variar 0,09% em outubro. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de outubro para novembro: Materiais e Equipamentos (0,26% para 0,50%), Serviços (-0,02% para 0,23%) e Mão de Obra que não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.