Com este resultado, o índice acumula alta de 4,40% no ano e de 6,04% em 12 meses
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) subiu 0,63% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,40%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,40% no ano e de 6,04% em 12 meses. Em junho de 2018, o IGP-DI havia subido 1,48% e acumulava elevação de 7,79% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,83% em junho. Em maio, a taxa foi de 0,52%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou -0,43% em junho após registrar queda de 0,65% em maio. O principal responsável pela taxa menos negativa foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -12,44% para 2,67%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,02% em junho, após registrar alta de 0,44% em maio.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,93% em maio para -0,52% em junho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 3,49% para -6,84%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,65% em junho, ante 0,47% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 3,92% em junho. Em maio, a taxa havia subido 1,45%. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-0,71% para 5,10%), milho (em grão) (-5,62% para 6,92%) e minério de ferro (8,05% para 9,95%). Em sentido oposto, vale citar aves (1,08% para -2,15%), leite in natura (2,41% para 0,33%) e arroz (em casca) (5,95% para 1,75%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou queda de 0,02% em junho, após alta de 0,22% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a redução da taxa do IPC partiu do grupo Transportes (0,49% para -0,70%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,86% para -2,53%.
Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,54% para -0,10%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,62% para 0,41%) e Despesas Diversas (0,23% para -0,43%). Nestas classes de despesa, as principais influências observadas partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (1,99% para -2,21%), medicamentos em geral (1,51% para -0,05%) e bilhete lotérico (11,44% para -10,27%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação (-0,37% para -0,09%), Educação, Leitura e Recreação (0,10% para 0,85%), Comunicação (-0,23% para 0,24%) e Vestuário (0,27% para 0,49%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados na taxa dos seguinte itens: hortaliças e legumes (-4,68% para 0,34%), passagem aérea (-5,19% para 20,34%), pacotes de telefonia fixa e internet (-1,05% para 0,91%) e calçados (0,03% para 0,61%).
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,20% em junho, ante 0,27% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 43 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 24 apresentaram taxas abaixo de -0,08, linha de corte inferior, e 19 registraram variações acima de 0,47%, linha de corte superior. Em junho, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 48,52%, ficando 0,59 ponto percentual abaixo do registrado em maio, quando o índice foi de 49,11%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,88% em junho, ante 0,03% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de maio para junho: Serviços (0,12% para 0,24%), Mão de Obra (0,01% para 1,57%) e Materiais e Equipamentos repetiu a taxa da última apuração, que foi de 0,05%.