Em julho de 2018, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou aumento de 0,18% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
O índice para a RMBH é o oitavo menor resultado mensal entre as 16 áreas pesquisadas – a partir de maio deste ano houve a inclusão dos municípios de Rio Branco/AC, São Luís/MA e Aracaju/SE. No país, a variação mensal foi de 0,33%.
A variação acumulada em doze meses foi de 4,56% na RMBH, sexto maior resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 4,48% no Brasil.
Na RMBH, dos seis grupos que tiveram variações positivas, quatro apresentaram aumento acima da média (0,18%): Habitação (1,46%), Artigos de Residência (0,40%), Despesas Pessoais (0,29%) e Comunicação (0.26%). Houve deflação em três grupos: Alimentação e Bebidas (-0,42%), Vestuário (-0,26%) e Transportes (-0,22%).
Em julho, na RMBH, embora o grupo Transportes tenha tido deflação, o subitem que apresentou maior variação positiva foi passagem aérea, com aumento de 54,57%. O subitem ônibus interestadual.
também teve variação positiva de 4,28%. No grupo Habitação, que foi o grupo responsável pela maior variação no mês, o subitem de destaque foi energia elétrica residencial (6,57%) – que também teve o maior impacto mensal, de 0,25 p.p. Apesar de o grupo Alimentação e Bebidas também ter tido deflação, os subitens leite longa vida (9,71%) e açúcar cristal (5,45%) foram os destaques positivos do grupo.
Embora não esteja entre os subitens com maior variação negativa, a gasolina foi o subitem que teve o maior impacto negativo no mês (redução de 1,92% e impacto de -0,11 p.p.). Entre os subitens com reduções mais expressivas de preços, destacam-se cebola (-38,31%), batata inglesa (-29,29%) e tomate (-23,63%).
No Quadro abaixo, estão selecionados 40 produtos (subitens): 20 com as maiores elevações e 20 com as maiores reduções de preços em julho de 2018 para a Região Metropolitana de Belo Horizonte.