No sábado, dia 16 de março, o jornalista Leonel Soares Marques, comemorou 50 anos de jornalismo, exercidos em Barão de Cocais, sua terra natal. Com 52 anos de profissão, iniciados em Ipatinga (MG), Leonel retornou a Barão de Cocais no dia 4 de março de 1969 e no dia 16 de março apresentou a sua credencial de jornalista para as autoridades cocaienses como o prefeito Raimundo Elias Machado (Didico), o juiz substituto da Comarca, Edelberto Lellis Santiago, futuro desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e ao chefe da Junta Militar, Francisco Bibiano (Chiquinho Bibiano) de Barão de Cocais. A partir de março de 1969, começou fazendo cobertura jornalística da Câmara Municipal, assinando a “Coluna Cocaiense” no jornal O Santa Bárbara, na vizinha cidade de Barão de Cocais, da qual o município se emancipara em 1943. Em 11970, entrevista o empresário carioca descendente de ingleses, Cecil Owen Walter Hime (Cecil Hime), proprietário da Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas (CBUM, atual Gerdau) para o jornal estudantil “O Farol”, de Barão de Cocais, que na ocasião declarou a fusão das empresas do Grupo Hime, em Companhia Siderúrgica Hime (Usina Barão de Cocais). Em 1971, dá um salto em sua carreira jornalística, ingressando como repórter-correspondente das cidades da região do Caraça, no jornal Estado de Minas – Diários Associados-MG, cuja função se estenderia até o ano de 2006, ou seja, 35 anos exercidos como repórter do “grande jornal dos mineiros”, que era o jornal Estado de Minas. Uma vez por semana, das 9h às 13h era comum vê-lo na redação do jornal no prédio da rua Goiás, nº 36, datilografando as suas matérias, entre os ícones do jornal Estado de Minas, como Dídimo Paiva, editor dos cadernos Nacional, Internacional e de Opinião, falecido aos 90 anos, dias atrás, neste mês de março de 2019; Afonso de Souza, editor do Interior (do qual Leonel Marques era subordinado) e radialista da Inconfidência, em BH, Ângelo Oswaldo de Araújo, editor do caderno de Cultura, e futuro prefeito de Ouro Preto e ex-secretário estadual de Cultura do governo Fernando Pimentel, Roberto Drumond (autor do livro Hilda Furacão), que seria minissérie da Rede Globo), Fialho Pacheco, editor do caderno Polícia e premiado cinco vezes com o Prêmio Esso de Jornalismo, Anna Marina Siqueira, colunista do Caderno Feminino, Dea Januzzi e Anna Cristhina Bahia, repórteres especiais, entre outros proeminentes jornalistas com os quais o jornalista Leonel Marques, aprimorou a sua profissão como repórter-correspondente das cidades de Barão de Cocais, Santa Bárbara, Catas Altas (Caraça), Bom Jesus do Amparo e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Em 1982, o prefeito de Barão de Cocais, o lendário sindicalista Waldemar das Dores (Mamário), convidou Leonel Marques para ser assessor de imprensa da prefeitura e editor do jornal Informativo Municipal e depois do jornal A Gazeta, em parceria com o jornalista, contador e corretor de imóveis, Olinto Godinho Rocha (Pingo) então chefe de gabinete de Mamário. Antes, em 1980, Leonel era editor do jornal Folha Cocaiense, na sua segunda fase, onde atuava como repórter redator-chefe e revisor, até 1982. Em 1988 foi colaborador do jornal Prezado Senhor, de João Monlevade, e em 1989, exerceu o cargo de editor local do jornal Hora H, de Itabira, de propriedade do jornalista e empresário de comunicação, Luís Miller, atual diretor do jornal Diário de Itabira, Diário de Barão de Cocais, Diário de Santa Bárbara, Diário de Catas Altas, diário de São Gonaçalo do Rio Abaixo, entre outros jornais. Leonel também foi correspondente da revista Defato, de Itabira, entre os anos de 1998 a 2004. Ainda ajudou a fundar o jornal Barão de Cocais – Extra (Depois BC – jornal) em 1989 e 1992, sob a gestão do prefeito João Batista Alvarenga (JBA) do qual era assessor de imprensa da prefeitura, juntamente com o jornalista carioca José Carlos Leite Pereira, que trabalhou com o lendário jornalista Samuel Wainer, editor do jornal Última Hora (RJ), que apoiava Getúlio Vargas e João Goulart, presidentes da República. Ainda foi fundador do jornal O Triunfo (Barão de Cocais-Santa Bárbara) em 1992 a 2004, juntamente com o editor Antônio Augusto Faria (Toninho) de Santa Bárbara, proprietário da rádio Triunfo. Ultimamente, era correspondente do jornal Acontece (Caeté-Barão de Cocais), de 2004 a 2016, que circulou no município durante 12 anos. Hoje, Leonel Marques com o editor Paulo Antônio, de Caeté, escreve na internet, no site Aconteceonline, com noticiário de Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas.
Durante estes 50 anos de jornalismo na região do Caraça, Leonel Marques foi testemunha ocular de fatos que compõem a história sócio-política das cidades de Barão de Cocais, Santa Bárbara e Catas Altas. Para exercer a sua profissão de 52 anos de jornalismo exercidos inicialmente no Vale do Aço (Ipatinga, Cel. Fabriciano e Timóteo) e depois na região do Caraça, Leonel Marques, graduou-se em jornalismo pelo Instituto Cultural Monteiro Lobato (1969) e fez o curso de extensão universitária de Redação em Jornalismo na Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) em 1988. O despertar para a profissão de jornalista começou em Ipatinga, quando aos 17 anos de idade, Leonel leu a revista O Cruzeiro, dos Diários Associados (RJ) que editou a biografia do ex-presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, que relatara que ele tinha sido jornalista na juventude, antes de ingressar na política norte-americana. Como Leonel nascera na mesma data que Kennedy nascera, no dia 29 de maio (signo de gêmeos) foi o motivo para a escolha da profissão de jornalista que este ano de 2019, perfaz 52 anos de exercício jornalístico e 50 anos de jornalismo exercidos em Barão de Cocais, quando a Câmara Municipal, agraciou-o com a Moção de Aplausos pelo acontecimento, em 2017. No dia 29 de maio de 1998, também foi agraciado com o Título de Cidadão Benemérito (Honra ao Mérito) pelos serviços prestados à comunidade cocaiense, no dia de seu aniversário natalício.
*Leonel Marques

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