O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quarta-feira (19) que o Executivo vai encaminhar ao Congresso uma proposta sobre o Programa Mais Médicos que tentará resolver a situação dos profissionais cubanos que ficaram no Brasil. Em novembro último, o governo de Cuba retirou-se da iniciativa após o então presidente eleito Jair Bolsonaro criticar a participação daquele país no programa.
Mandetta criticou o modelo do programa e se solidarizou com os médicos cubanos. “De repente, Cuba falou ‘não quero mais, perdi o interesse no negócio’, e agora temos 1.800 profissionais que viraram vítimas e estão no Brasil em situação de exilados, de refugiados ou pedindo nacionalização”, comentou. “São as sequelas de uma negociação que a gente não deveria ter feito”, completou.
O ministro participou de audiência pública realizada pela Comissão Mista de Orçamento e pelas comissões de Seguridade Social e Família, da Câmara, e de Assuntos Sociais, do Senado. Ele apresentou dados sobre a execução orçamentária da saúde e pediu que, para o próximo ano, os parlamentares tentem reforçar as verbas para os segmentos de média e alta complexidade.
Fonte: Agência Câmara Notícias