Morre dona Lilia ao 89 anos em Barão de Cocais

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Causou pesar em Barão de Cocais, o falecimento da doceira e costureira Maria Aparecida Lopes (dona Lilia), 89 anos, mãe do ex-vereador e contador Milton Socorro Lopes, ex-presidente da Câmara Municipal de Barão de Cocais e da atual vereadora e advogada Marisa Cristina Lopes, funcionária pública da Prefeitura cocaienses. A Câmara Municipal, presidida pelo vereador Leonei Morais Pires, apresentou Moção de Solidariedade e Pesar pelo falecimento de dona Lilia, como era conhecida, solicitando um minuto de silêncio em sua homenagem e a inserção dessa manifestação na ata dos trabalhos do Legislativo.
Presentes à reunião ordinária da Câmara Municipal, todos os nove filhos de dona Lilia e a sobrinha Samara Lopes, assistente social da Prefeitura de Barão de Cocais. Natural de Ipoema, distrito histórico de Itabira (MG), dona Lilia nasceu no dia 12 de setembro de 1928, sendo a quarta filha do casal João Afonso Guerra e Mercedes Avelino Figueredo, ancestrais do jornalista cocaiense Leonel Soares Marques. O casal teve nove filhos, entre eles o ex-vereador Milton Socorro Lopes (Boliche) e atual vereadora Marisa Lopes. Esta cocaiense adotiva (ela é de Ipoema, em Itabira) residia na rua Moura Monteiro, na Vila Operária de Barão de Cocais, desde 1945, quando se casou no dia 3 de abril de 1945, com o metalúrgico João Basílio Lopes, que veio trabalhar na Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas (CBUM- Gerdau), trazendo a esposa, dona Lilia, que teve participação cultural, social e religiosa na comunidade cocaiense. Reconhecida pela Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionista (ATA) de Barão de Cocais, também foi pela paróquia São João Batista como membro do Apostolado da Oração, dos Serviços Sociais (Pro-comuni) da Sociedade de São Vicente de Paulo e outros movimentos da Igreja Católica, como a festa do padroeiro do município São João Batista do Morro Grande.
Dona Lilia foi atuante na realização e coordenação da Novena de Natal em Família, dos encontros de “Oração da Sagrada Face” e dedicação especial à gruta de Nossa Senhora de Lourdes, que se localizava ao lado do Santuário São João Batista (transferida para o jardim da igreja) dividindo com o marido João Basílio Lopes e dona Maria Elizabeth Henriques (dona Betinha) irmã do monsenhor Gerardo Magela Pereira, vigário de Barão de Cocais, por mais de 30 anos. Dona Lilia e dona Betinha, cuidavam do espaço de visitação da gruta, com oração e suas plantas, fontes e peixes, sempre em harmoniosa beleza. Após 38 anos casada, ela ficou viúva. Parte dos filhos já crescidos e com vida própria, outra parte ainda dependente de seus cuidados, mas acostumada que estava à lida diária não se esmoreceu, firmando os pés na máquina de costura e confecção de doces e guloseimas, que eram comercializados para sustento da família. Passou a trabalhar ainda na venda de produtos em revistas mensais com clientela fiel. Foi sepultada em Barão de Cocais, no cemitério local, com o enterro bastante concorrido.
*Leonel Marques

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