Morrem três cocaienses fora de Barão de Cocais

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Causou pesar em Barão de Cocais, a morte de três cocaienses, na semana passada, que faleceram fora do município, mas foram sepultados no Cemitério São João Batista. A professora aposentada Maristela marques Silva, 76 anos, o técnico em mecânica Jackson Verdolin, 62 anos e a jornalista Elizane Gressi, 66 anos de idade. Os dois últimos faleceram em Belo Horizonte e Maristela Marques, em João Monlevade.
Maristela Marques Silva, prima do jornalista Leonel Soares Marques, nasceu em Barão de Cocais, em 1942, filha do casal Ilda Maria Marques e do músico e metalurgista Francisco de Paula Marques, da família tradicional de Barão de Cocais. Ela estudou na Escola Estadual Odilon Behrens, onde chegou a ser professora de História, até se aposentar. Foi aluna da Escola Normal do Instituto Cultural Gercina Roscoe e depois casou-se com o desportista Raimundo Coelho Silva, com quem teve dois filhos, enfermeira Marceli e professor de Matemática, Rogério Marques, atual diretor da Escola Estadual Odilon Behrens. Após ser internada no Hospital Municipal Waldemar das Dores, em Barão de Cocais, ela foi transferida para o Hospital Margarida, em João Monlevade, que possui convênio com o Ipsemg. Deixou os irmãos Helena, Marta, Adair José Dídimo (gêmeo de Maristela), Ilda Alice, João Batista e Maria Margareth, moradora em João Monlevade, todos casados. Foi sepultada no jazigo da família Marques, em Barão de Cocais.
Também causou pesar entre os cocaienses, a morte do funcionário público estadual Jackson Verdolin, ex-chefe da Copasa/ Barão de Cocais, onde se aposentou há dois anos. Natural de Barão de Cocais, nascido em 1956, filho do casal bancário Flávio Verdolin e da dona de casa, Conceição de Oliveira Verdolin (Naná), irmã do ex-prefeito de Barão de Cocais e de João Monlevade, Wilson Alvarenga de Oliveira, ex-deputado estadual. Ele estudou no antigo Colégio do Caraça, interrompendo os estudos fundamentais, devido ao incêndio ocorrido no colégio caracense, no dia 28 de maio de 1968. Completou os estudos no Ginásio Rui Barbosa, dirigido pelo professor, Cid Fernandes, futuro vereador e advogado em Barão de Cocais. Jackson Verdolin cursou depois o técnico de Mecânica na Fumec, em Belo Horizonte, juntamente com o conterrâneo Mauro Torquetti Dias. Ingressou em 1979 na Copasa/BH, por indicação de outro conterrâneo, engenheiro da Copasa/BH, Marconi Teixeira Dias, amigo do presidente da Copasa/MG, o engenheiro cocaiense William Penido, futuro secretário executivo do Ministério da Cultura, em Brasília (DF). Jackson Verdolin completou 25 anos de Copasa, em 2004, veio a se aposentar em 2015, como chefe da Copasa/ Barão de Cocais. Casou-se com Deise Lucy Duarte Jácome, tendo os filhos Pablo e Vitória e o neto Samuel. Faleceu no Hospital Mater Dei, sendo sepultado no jazigo da família Verdolin, de origem italiana, em Barão de Cocais.
Ainda causou pesar em Barão de Cocais, a morte da jornalista (Relações Públicas) da Belgo Mineira (Samitri), atual Arcelor Mittal, cocaiense Elizane Gressi, descendente de italianos. Natural de Barão de Cocais, onde nasceu no dia 28 de setembro de 1951, filha o casal professora Maria José Verdolin Gressi, primeira diretora da Escola Estadual José Maria de Morais, e do funcionário público da Prefeitura cocaiense, José Gressi, que teve os filhos Humberto, Elizabete (Bete), Elizete (Zezete) e José Gressi Filho, já falecido. Pelo lado materno, Elizane Gressi era prima do ex-prefeito de Barão de Cocais, Armando Verdolin Brandão e de Jackson Verdolin, ambos de origem italiano, famílias radicadas em Barão de Cocais, Sete Lagoas e Conselheiro Lafayete, em Minas Gerais. Ela estudou na Escola Técnica e Comercial de Barão de Cocais, onde chegou a ser professora de Inglês, colaboradora do jornal estudantil “O Farol” e baliza da escola nos desfiles de 7 de Setembro. Pela sua beleza marcante, foi uma das dez mais elegantes cocaienses, em 1970, quando foi representante de Barão de Cocais concurso estadual de Glamour Girl de Minas Gerais, realizado em Pedro Leopoldo e no concurso de Rainha do Minério de Minas Gerais, em Itabira. Trabalhou como secretária do gerente da Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas (CBUM, atual Gerdau), engenheiro Oswaldo Crossara. Casou-se com o contador Ademir Campos, com quem teve os filhos Bruno, Rani e Gustavo. Com a morte do marido, seguiu para Belo Horizonte, para concluir os estudos universitários, graduando-se em Relações Públicas na UNI (Fafi). Após trabalhar como secretária da Metamig (BH), ingressou na Samitri, da Belgo Mineira (Arcelor Mittal) na assessoria de imprensa da empresa, em BH, que representava como relações públicas. Casou-se novamente, com o funcionário da antiga Telemig (Telemar), empresário Paulo Marco Cherubino, criador da Rede Cidadã, que mais tarde teria escritório no Barão Shopping, em Barão de Cocais. O casal adquiriu um sítio no povoado de Sumidouro (Brumal) em Santa Bárbara, onde, já aposentados, mantinham uma oficina de artesanato. Elizane Gressi, que na juventude inspirou o poema “Zane Triana” de autoria de seu amigo, o poeta do Cariru, Leon Smar (Leonel Soares Marques), foi premiada em Brasília, pelo projeto de sua autoria, no Palácio do Planalto, sendo recebida pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Ainda, foi uma das mentoras da criação da Festa dos Pés de Pomba, em 1974, juntamente com os jornalistas J.D. Vital, Leonel Soares Marques e José Geraldo Vianna, além de sua irmã, professora Elizabete Gressi, futura diretora da Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte. Elizane Gressi faleceu no Hospital Felício Rocho, sendo seu corpo velado em BH e depois em Barão de Cocais, onde foi sepultada no jazigo de sua mãe, Maria José Gressi, o pai José Gressi e o irmão, José Gressi Filho.
*Leonel Marques

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