Os custos de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, tiveram aumento acima de 2% no mês de outubro. Enquanto o ICPFrango registrou o terceiro mês consecutivo de alta (+2,74%), chegando aos 228,62 pontos, o ICPSuíno subiu 2,17%, fechando o décimo mês de 2019 em 226,51 pontos.
Os gastos com a ração, que compõe a maior parte dos custos de produção dos suínos (76,49% em outubro) e dos frangos (69,44% no mesmo período), mais uma vez puxaram a alta dos dois índices. No caso do ICPFrango, os custos da nutrição subiram 3,44% em outubro, fazendo com que o índice só não fosse maior pela baixa no valor de aquisição dos pintos de um dia (-0,83%).
No ano, o ICPFrango acumula agora uma alta de 4,86% em 10 meses. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná passou de R$ 2,88 em setembro para R$ 2,95 em outubro, calculado a partir dos resultados em aviário tipo climatizado em pressão positiva, maior valor do ano.
Já o ICPSuíno acumula alta de 3,30% em 2019. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 3,88 em setembro para R$ 3,96 em outubro, também o maior valor do ano.
Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e Conab. Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.