Exposição de fotos antigas
O Encontro de Amigos Pés de Pomba, realizado durante o XI Jubileu de São João Batista, foi um sucesso, organizado pela turismóloga Gildete Moreira, do facebook Viva Barão do meu coração. Os pés de pomba (cocaienses ausentes) chegaram à cidade na sexta-feira, dia 23 de junho, sendo recepcionados no prédio do restaurante popular (Prato Popular), na praça da Matriz Santuário. Na ocasião, o piloto da TAM e escritor Nilton Soares lançou quatro livros de sua autoria, autografando cerca de 250 exemplares entre cocaienses e convidados. No dia seguinte, das 12h às 17h, houve almoço de confraternização entre os pés de pomba, na sede campestre do Jabaquara, abrilhantado pelo conjunto musical do Lincão, ex-jogador de futebol do Bangu (RJ), Metalusina e Atlético.
Durante o evento, também ocorreu no Espaço Cultural Vereador Cid Fernandes, na Câmara Municipal, a exposição de 350 fotos de Barão de Cocais, das décadas de 1950 a 1970. As fotos foram cedidas pelo jornalista cocaiense José Carlos Siqueira, residente em Vila Velha (ES), sendo bastante concorrida a exposição de fotos antigas sobre o município, que completava no dia 24 de junho, 74 anos de emancipação político-administrativa e 313 anos de fundação do antigo arraial de São João Batista do Presídio do Morro Grande, hoje Barão de Cocais.
No domingo, dia 25, houve celebração eucarística na centenária capela de Nossa Senhora Aparecida, erigida no canteiro de obras da usina Barão de Cocais (Gerdau). O representante da usina, Flávio Santos, antes da celebração pelo diácono José Apolinário dos Santos Filho, saudou os pés de pomba que mataram saudados dos tempos de criança e adolescência, quando brincavam e namoravam no morro da capela nas décadas de 1950 a 1970. A professora cocaiense Elizabeth Furtado, residente em Belo Horizonte, entoou o salmo 38 (Ó Senhor, tu me sondas…), emocionando os pés de pomba. Na homilia, o diácono Apolinário, natural de Caeté e residente em Barão de Cocais há mais de 60 anos, disse que é testemunha ocular do progresso do município e lembra da infância de muitos pés de pomba ali presentes.
O engenheiro Marcelo Garcia, natural de Manhuaçu e cocaiense adotivo por ser viúvo da empresária cocaiense Gizelda Moreira, falecida ano passado, falou em nome dos cocaienses ausentes, citando sobre a fraternidade entre os cristãos da Igreja Católica. “Este evento é uma reunião de irmãos cocaienses, derivando da palavra latina “frater”, que originou a palavra fraternidade”. No encerramento, crianças vestidas de anjinhos, coroaram a imagem de Nossa Senhora Aparecida, sob os aplausos dos pés de pomba, que fotografaram o evento que será repetido no próximo ano, durante o Jubileu de São João Batista.
Leonel Marques