A inflação de agosto desacelerou para 0,11%, após registrar alta de 0,19% em julho. O resultado foi influenciado, principalmente, pela deflação nos grupos Alimentação e bebidas (-0,35%) e Transportes (-0,39%). Habitação, com alta de 1,19% foi o grupo que pressionou positivamente a inflação.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE nesta sexta, dia 06.
Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, a redução nos preços de alguns dos principais alimentos consumidos no dia a dia dos brasileiros aconteceu por questão de aumento de oferta nos pontos de venda. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o tomate (-24,49%), a batata inglesa (-9,11%) e as hortaliças e verduras (-6,53%).
No grupo dos Transportes, o maior impacto veio do preço das passagens aéreas, que tiveram redução de 15,66%, depois de altas de 18,90% e 18,63% em junho e julho, respectivamente. “Após os reajustes nos meses de férias, as passagens ficaram com uma base mais alta, e agora voltam para uma base mais baixa”, explica Pedro Kislanov.
No lado das altas, o grupo Habitação foi o principal impacto positivo no IPCA, influenciado pelo aumento de 3,85% na energia elétrica. Isso ocorreu em razão da entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1, em agosto, que acrescenta às contas de luz uma cobrança de R$ 4,00 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.Segundo o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, a redução nos preços de alguns dos principais alimentos consumidos no dia a dia dos brasileiros aconteceu por questão de aumento de oferta nos pontos de venda. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o tomate (-24,49%), a batata inglesa (-9,11%) e as hortaliças e verduras (-6,53%).