As Nações Unidas e seus parceiros pediram US$ 223 milhões para prestar assistência humanitária a 2,6 milhões de venezuelanos até o final de 2019.
Cerca de 7 milhões de pessoas precisam de algum tipo de auxílio no país, segundo o Plano de Resposta Humanitária da Venezuela que foi apresentado nesta quarta-feira, em Genebra.
De acordo com o coordenador humanitário da ONU para a Venezuela, Peter Grohmann, os beneficiários-alvo “representam apenas um número limitado de todos os necessitados”.
Entre eles estão “1,2 milhão de meninas e meninos que devem ter auxílio em áreas como saúde, água, saneamento e higiene, segurança alimentar, nutrição, itens de proteção, abrigo e não-alimentos e educação”.
Desde janeiro, o país teve um agravamento da crise política quando o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, desafiou a legitimidade do chefe de Estado Nicolás Maduro e foi declarado líder interino do país pelo Parlamento da Venezuela.
Maduro, que está no poder desde 2013, foi empossado para um segundo mandato em 10 de janeiro. A crise provocou a fuga de cerca de 4 milhões de venezuelanos nos últimos anos, devido a fatores que incluem a crescente hiperinflação, os cortes de energia e a escassez de alimentos e remédios.