Saúde: Não se vacinar é a principal causa de casos de febre amarela

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Foto ilustrativa de vacinação

Diante da confirmação de 11 casos de febre amarela em Minas Gerais, no período de julho de 2017 até sexta-feira, dia 12 de janeiro,, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que intensifica as ações de controle da doença nas regiões com os casos confirmados e orienta à toda população do estado sobre a importância da vacinação e pede atenção especial do público masculino, que se vacine.

Entre as ações definidas para controlar a febre amarela nas áreas rurais e manter a incidência zero de febre amarela urbana, destacam-se as campanhas educativas sobre a necessidade de vacinação, ampliação dos horários de vacinação nas unidades de saúde, a vacinação casa a casa na zona rural dos municípios com casos confirmados ou com epizootias (morte de primatas) confirmadas para a febre amarela e o aumento no número de equipes de saúde nas regiões e também parceria entre as áreas de Atenção Primária e Vigilância em Saúde.

Segundo a diretora de Políticas de Atenção Primária à Saúde da SES-MG, Mayla Magalhães, essa parceria tem possibilitado a identificação das pessoas não vacinadas, checagem do cartão e atualização da vacina.

Essas e todas as outras ações desempenhadas pelo Estado desde a primeira notificação da doença, em janeiro de 2017, contribuíram para que Minas Gerais alcançasse a atual cobertura vacinal de 81%, índice superior ao registrado no mesmo período de 2016, que era de 47%.

Imunização

Atualmente o estado está abastecido com mais de um milhão de doses da vacina, que já faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A vacina é indicada para crianças a partir de 9 meses e jovens e adultos com até 59 anos de idade.

Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno de 81%, contudo a meta é alcançar a cobertura de 95%. Ainda há uma estimativa de 3.615.129 não vacinados, principalmente na faixa-etária de 15 a 59 anos, que também foi a mais acometida pelo surto em 2017.

As regionais com menor taxa de vacinação são Pouso Alegre, no Sul de Minas (66,6%), São João del-Rei, no Centro Sul (69,1%) e Ponte Nova, no Leste (71%). Além disso, há 342 municípios mineiros que não atingiram a meta vacinal.

Alguns destes estão com a cobertura abaixo dos 40%, como Bias Fortes (regional de Juiz de Fora) com 34,5%; Aiuruoca (regional de Varginha) com 35,8%, Santana do Jacaré (regional de Divinópolis) com 36,8, Pocrane (regional de Manhumirim) com 37,3% e Formoso (regional de Unaí) com 39,9%.

Caeté

Entre as cidades da regional Belo Horizonte, Santa Luzia é a cidade que apresentou menor taxa de cobertura vacinal acumulada em 2017, entre os 39 municípios que compõem a região, com 41,93% da população vacinada. Caeté é a sexta cidade com menor taxa, com 65,01%, atrás de Santa Luzia, São José da Lapa, Jaboticatubas, Ribeirão das Neves e Rio Manso. Em Caeté, os dados fechados de 2017, mostravam mais 14 mil pessoas não vacinadas.

*Com informações da Agência Minas

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